Thursday, December 1, 2011

O mundo eh um ovo




Começamos o ia atras de um caixa eletrônico do Citibank, pegamos um
metro, descemos duas estações depois. Tivemos que perguntar aonde
ficava o caixa, algumas estações do metro são absurdamente grandes,
facilmente você fica perdido. Nessa estação, pela primeira vez na vida
vi uma escada rolante que vira uma esteira rolante e depois volta a
ser uma escada rolante (foto)

Nosso passe livre de metro acabou ontem, então tivemos que nos virar
para comprar os tikets. Para comprar você deve olhar no mapa e ver
quanto fica ate a estação destino. Você insere o ticket na hora de
entrar e sair da estação, então, se você quiser dar o migue nao tem
jeito, a saída fica travada, aí você deve voltar na maquininha e
completar.

Rumamos em direção ao mercado de peixe para tomarmos um cafe da manha.

O mercado, como todo mercado, eh bem bagunçado e cheio. Vimos o povo
tomando uma sopa e resolvemos experimentar. Fiz um vídeo com o cara
montando a sopa (qdo ele viu q estava filmando ficou bravo e mandou
parar).

A sopa eh muito boa, o tempero das comidas aqui eh muito bom, suave,
com pouco sal, mas muito saboroso.

Continuamos batendo perna no mercado, estava a procura de algum japa
que falasse inglês, queria dica de um bom restaurante de sushi. Na
feira tem amostra grátis de tudo. Quando fui experimentar uma de cha
verde o sujeito puxou assunto.

Quando falamos quer éramos do Brasil o cara abriu um sorriso, se
desculpou por nao falar português. Pedi que ele indicasse o melhor
sushi da região, ele prontamente escreveu num papelzinho e fez um
mapinha.

Chegamos ao restaurante e percebemos que ali nao era lugar de turista,
ninguém falava inglês, apenas um mais jovem arranhava umas poucas
palavras.

Perguntei qual era o melhor peixe e ele me trouxe duas pecas de atum.
Um atum normal e outro mais claro (fat tun). Os atuns bons são
vendidos mais cedo no leilão de atum nesse mercado. Eles podem chegar
a custas alguns milhares de dólares.

Fiz o meu pedido, o sushi man montou na minha frente e entregou as 4
primeiras pecas (tem foto disso). Agora eu tenho certeza que comi o
verdadeiro sushi japonês. O gosto eh inigualável! O peixe parece
derreter na boca, eh algo indescritível. O arroz também eh muito bom,
nao eh aquela coisa empapada do Brasil. E claro, a proporção
carne/arroz eh bem diferente. Há muito mais peixe que arroz. O tal fat
tun eh incrível (como diria o Mendes), e me custou a bagatela de 17
reais.

Quando me serviu a primeira leva, o sushi man disse para eu nao
colocar molho no salmão grelhado. Enquanto isso, os outros riam da
minha cara, ali definitivamente nao era um lugar de turista (o que foi
um ótimo sinal). A segunda leva foi muito boa também, nunca comi um
camarão tão bom na minha vida, muita carne no camarão, da mesma forma
ele me alertou para nao colocar molho no peca de polvo, pois ela já
vinha com um molho, e esse molho também tinha um sabor único.

Sushi no Japao eh caro, os restaurantes de sushi nunca estão lotados.
Essa história que japonês soh come peixe cru eh lenda urbana, para
cada restaurante de sushi você encontra uns 5 de comida quente. As
comidas quentes são bem mais baratas.

Conclusão disso tudo: esse foi, sem duvida, o melhor sushi que já comi
na minha vida.

Depois disso seguimos para a estação tokyo para pregarmos o Shinkansen
( trem bala) para Kyoto. O trem chegou e um exercito de mulheres
vestidas de rosa começaram a limpar os vagões. O horário do trem era
12:33 e elas só liberaram o vagão as 12:28. Achei que iria assistir o
primeiro atraso de trem mas me enganei. As 12:33 o trem partiu.

O trem nao estava muito cheio, o trem bala eh caro para os padrões
japoneses, dentro muitos turistas e homens de terno. Segundoeu a amigo
japonês, apenas os ricos usam o trem bala.

O espaço entre as cadeiras eh enorme (isso na classe normal) e a
cadeira reclina um bocado. Durante o percurso notei túneis bem grande,
construir um bicho desse deve ser muito caro.

Percebi que na periferia de tokyo nao existem prédios grandes, existem
muitas casas de dois andares e prédios de ate três andares. A
densidade populacional eh balanceada. O mesmo vale para as cidades do
interior que o trem passa, você nao vê prédios. Tanto no subúrbios
quanto nas cidades do inteiros você vê ruas bem estreitas (nao passam
dois carros) e pouquíssimos carros. O povo aqui ou vai de trem ou de
bike!

Outro detalhe previsivel eh a falta de cerca entre as propriedades
rurais e de grades ou muros entre as casas. Por falar em propriedades,
entre tokyo e Kyoto, você nao vê terras livres, ou tem construção ou
tem plantação e pelo que reparei elas são pequenas.

Viajar de trem bala eh muito confortável, se existisse um desses
fazendo BH-BSB a minha vida seria facilitada. Eh bem tranquilo morar
numa cidade e trabalhar em outra com o trem bala. Mas vamos ser
realistas. O Japao construiu, provavelmente, a maior e melhor rede de
transporte ferroviário do mundo antes de se aventurar no trem bala. No
Brasil queremos fazer o contrário, ou seja, ridículo.

Fiz um videozinho da chegada e do trem bala em ação. Nao deu pra medir
a velocidade, mas na volta eu meço.

Eu uma das estações entrou uma mãe junto com uma menininha de cerca de
1 ano meio. Incrível como as crianças japas são comportadas, em nenhum
momento ela fez barulho.

Fim da viagem e uma constatacao idiota, o trem chego no minuto que era previsto,
nenhum minuto a mais, nenhum minuto a menos, exatamete 2:40 depois da partida.

Chegando em Kyoto ficamos impressioandos com a estacao, ela foi construida pelo
arquiteto Hara Hiroshi no aniversario de 1200 da capital. Eh incrivel como as coisas aqui
sao antigas tem historia.

Chegando na cidade pedimos informacao num balcao de informacoes, o povo aqui realmente fala
mal ingles, o meu que nao eh grandes coisas fica sendo bom aqui. O nosso hostel ficava a 3 quadras
da estacao, num ponto excelente.

A primeira impressao da cidade eh que as pessoas aqui, na media, sao mais ricas que Tokyo,
foi uma impressao semelhante a que tive quando fui de Buenos Aires para Rosario.

Conversamos na rececpcao e pedimos algumas dicas, queriamos ir no templo Kiyomizudera, que no
Outono ganha uma iluminacao especial e fica aberto ate as 21:00. Tivemos que pegar um onibus para
chegar ate o templo, e a conclusao que cheguei que onibus eh ruim em qualquer lugar do mundo,
cheio, sacolejante e fora do horario. Se nem os japas deram um jeito no onibus eh porque nao presta. Ah,
e era mais caro que o metro.

Descemos na estacao indicada e seguimos subindo por uma rua estreita com varias lojas e restaurantes,
a medida que chegavamos perto do templo o numero de pessoas aumentava, quando ja estavamos avistando
o templo uma fila GIGANTESCA se formava. Guardinhas iam berrando para o povo se organizar, formar linhas
com 4 pessoas.

O mais incrivel que a imensa maioria dos turistas, tipo 99.9% me pareciam japoneses, eu nao conseguia
entender, acho que nunca vi um ponto turistico com tanta gente, e gente local! Voces nao tem ideia o tanto
de gente que tinha no templo, esse templo eh um dos maiores do japao e de tanta gente parecia pequeno.

No templo voce anda com o fluxo, nao tem muito tempo de pensar, e as tal iluminacao de outono eh um
sucesso mesmo. No meio do fluxo escuto um cara falando portugues, nao resisti e puxei papo. Tratava-se de um
professor, uma professora e tres estudantes, todos eles de uma rede de escola brasileira aqui no japao (o antigo
pitagoras). Perguntei a professora (que era descedente de japones) se ela conhecia uma ex professora minha,
a Kumiko. E nao era que a mulher conhecia, o mundo eh um ovo mesmo.

Perguntei a eles se aquele povo toda era japones, e eles disseram que sim, que os japas gostam de visitar as coisas nas
4 estacoes do ano, e aquele templo era um dos mais famosos do japao. Disseram tambem que os japoneses fazem
muito turismo domestico.

Prosseguindo o passeio vi um balcao aonde as pessoas levavam um livrinho e um cara carimbava e escrevia alguma coisa (video),
deduzi que devia ser algum tipo de cartao de visita, voce vai ao lugar e o cara marca que foi lah, no final do video me aparece um
japa bebada tentando se comunicar comigo, mas tava inviavel, dispensei o japa e prossegui.

Saindo do templo encontrei algo que parececia um churros japones, mas nem chegou perto do nosso bom e velho (e podrao) churros,
era soh um doce meio sem graca (mas pelo menos nao era de feijao). Depois disso voltamos para casa num buzao cheio. Ah,
um detalhe dos onibus que me chamou atencao. Eles nao andam de porta aberta, quando o motorista abre a porta, o motor delisga,
e soh volta a ligar quando ele fecha a porta.

Uma caracteristica dos pontos turisticos aqui eh que todos tem um bom lugar para comer, e o preco nao eh normal, nao eh preco
extorsivo como eh noi Brasil. Outra coisa eh a rapidez dos restaurantes, voce pede a comida e em menos de 3 minutos (geralmente
menos de 1) o rango ta na mesa.

Bem, por hoje eh soh! to morto! Amanha devemos pegar o Shinkansen para Hiroshima!

Antes de ir, o Radicchi google aquele flipera/caca-niquel do inferno, o pachinko (aqui em kyoto ja vi 4)

As an indicator of the popularity of pachinko in Japan, the Japanese government estimates of the annual revenues of the pachinko and pachislot industry is in the region of ¥29 trillion (US$300 billion)[2]. To put this in perspective, this is around four times the total profit of world-wide legal casino gambling each year,[2] twice the annual turnover of Japan's automobile industry,[citation needed] and approximately equivalent to the estimated yearly profit of the global narcotics trade.

Ta vendo? Eh coisa do capeta!

Abraco

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