Friday, May 9, 2014

A praia deles (5/5/14)



O cafe da manhã do hotel era apenas razoável, sempre uma sopa local, uns pães e omelete, mas esse último frio, o povo do hotel já os deixava preparados, logo, sempre estavam frios. Muito espertos. 

Depois disso partimos rumo a Hoi An, no caminho trocamos algum dinheiro e acabamos conhecendo um engenheiro americano que vivia há 14 anos em Da Nang. Com certeza ele ajudou a construir boa parte dos prédios aqui. 

Aproveitamos para deixar o Iphone no conserto, os botões não estavam funcionando muito bem, nem recibo pegamos, é tudo na confiança. 

No banco presenciamos novamente a falta de noção dos asiáticos quando se trata de fila, os caras simplesmente nao respeitam a porra da fila. Vontade de descer a mão neles. 

Pegamos o ônibus comum, o que se mostrou uma péssima escolha. A picareta da trocadora nos cobrou mais pela passagem, quando chegamos na estação vários moto-taxis vieram oferecer o serviço, mas como queríamos ir a pé nem a direção eles indicaram. 

No escritório oficial de turismo tentei reclamar a respeito da trocadora safada, eles nos deram o endereço do escritório da cia de ônibus,  mas quando fomos lá não tinha cara de escritório nem ninguém. 

Voltando ao buzão, a trilha sonora era uma musica "francesa" mas cantada em viet, o encarregado de embarcar os passageiros ficava na porta e o ônibus mal parava no ponto, o passageiro praticamente pulava pra dentro, vou postar um vídeo ilustrativo. 

No caminho, vimos várias crianças saindo da escola, os moleques deviam ter uns 5 a 7 anos e voltavam sozinhos para casa, uma cena bem surreal para os padrões brasileiros. Como a violência aqui é bem baixa, as crianças são bem mais livres. 

Quanto mais turístico o lugar, mais pessoas te enchendo o saco vai ter. E na parte velha da cidade não foi diferente, toda hora alguém tentava oferecer algo, um porre. 

Apesar dessa encheção de saco, o lugar é bacana, existe muito artesanato, alguns trabalhos de artistas locais, muitos restaurantes, museu da cerâmica, "templos" chineses (não deu pá identificar qual religião eles praticavam nesses lugares. Uma coisa curiosa são os incensos gigantes, eles tem ate uma etiqueta pendurada com a data de início da "queimação".) 

Almoçamos, vimos algumas casas antigas, que tem um telhado muito estranho (acho que postei nas fotos) e achamos uma livraria com umas pop arts muito foda. 

Na volta, pegamos um taxi que nos levou para Da Nang na avenida beira mar e ficamos impressionados com os resorts, o negócio é realmente impressionante, é muito luxo. 

Votamos para a cidade, pegamos o Iphone e fomos para hotel colocar uma roupa para dar um mergulho. 

Logo de cara já morremos de rir, os salva-vidas usam uma espécie de cesta gigante para entrar na água, é tipo um bote em forma de
cesta. Os banhistas só ficam nas áreas delimitadas para nadar, eles não se arriscam. 

A roupa merece um parágrafo especial. Lembra daqueles maios e biquínis da sua bisavó? Pois é, a grande maioria usa algo desse tipo, isso, se nao mergulham de roupa mesmo. Acho que se alguém fizer topless aqui deve ser preso. Apenas uma meia dúzia de gringos, o resto era local. 

A água era bem limpa e  tinha uma temperatura agradável. Na vota pro hotel pegamos uma chuva mas chegamos inteiros.

A praia dos vietnamitas é algo bem distante da nossa realidade  

Na ida para o jantar passamos pela ponte do dragão, a estrutura da ponte era o corpo de um dragão. 

O jantar, para variar, estava sensacional, e depois sentamos (nas mini cadeiras típicas daqui) num café para tomarmos o último Bac Xiu da viagem. Uma lástima. 

No dia seguinte conheceríamos Saigon, ou melhor, Ho Chi Minh city, hora de dormir. 

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